quinta-feira, 28 de abril de 2011

Atormentada

E ela só queria que fosse simples, como aquele velho ditado "qdo um não quer, dois não brigam", mas não, a conta mais uma vez não teve como resultado 2 e sim 1+1=3 ou 4. 2???? De jeito nenhum!! Pra que simplificar se ela pode optar por um caminho, praticamente, impossível??
Já tá se tornando expert nesse assunto. Ôh...! 
Não sabe se lava as mãos e deixa "arder", se segue o sábio conselho - o que não tem solução, solucionado está, não faça nada (by Gab's "Celine Dion"), se procura alguém que instale um dispositivo no cérebro que a faça se esquecer de tudo e de todos.
Acho que ser abduzida não seria uma péssima idéia.
Hora certa, pessoa errada; pessoa errada, hora certa; hora errada, pessoa errada. E onde entra a hora certa com a pessoa certa? E quem foi a besta que inventou isso de hora certa, pessoa certa?
"Coração é terra de ninguém"! Maldita terra abandona!
As vezes, acredita que se fosse predestinada, seria mais fácil, teria que aceitar a situação, naquela época parecia tudo tão mais simples...
Só que com ela não, escolhe, analisa "currículos", inspeciona cada detalhe e, o dedo podre é certeiro.
Como se "entrando numa fria" fosse só título de filme... Pra ela é enfiar os dois pés na jaca, qdo não atola as mãos tbm e fica de quatro. E aí, nessa hora acaba a bateria do celular, não tem ninguém p pedir socorro, no máximo um "macaco prego" dando risada da situação. Não dá p chorar pq a "vaca" tá tão atolada que nem força p isso a pobrezinha tem. Acaba rindo de si mesma e indo buscar seu "troféu joinha" (essa coleção tá gigantesca).
Já deixou bem claro que com ela as coisas são extremas - 8 E 80, fato!
Sabe aquele tipo de filme que não tem uma ordem cronológico correta? Meio piração, mta ficção?
É, tadinha, dessa vez, embaralhou-se tudo.
Pior que a  Quadrilha - Carlos Dromond de Andrade
"João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história."

Feliz aí, só Lili!
Sentimentos reprimidos, sufocantes, confusos, atormentados.
Nem adianta questionar nada, pq a resposta não existe.
E p piorar, dessa vez não tem ninguém p desabafar.
Mas nas entrelinhas ela se inspira e vira "poetisa".

Meus olhos brilham por algo proíbido e pecaminoso, porém, meu coração não consegue entender isto. Óh emoção, por que sempre contradizes-me com minha razão?

Tudo começou com "Era uma vez..." que ela descartou, só p variar, e... "foram felizes para sempre" foi tirado imediatamente do roteiro.
Ela não vai perder a docilidade, a delicadeza, a modéstia, a meiguice, etc, etc, etc... Se deixar fica aí se auto qualificando até soltar um palavrão e por tudo por "água abaixo".
Como esse destino é irônico com ela...
Mas não se preocupe, o sorriso tá lá, gigaaaaaaaaaaaante, intocável, daquele jeito que só as pessoas especias possuem.
E como dizem as amigas loucas:
"Deus cria e o vento amontoa"!
"Vamos rir, pq rico ri a toa"!
"Acaba não, mundão"!
"Toma diXtraído"!
"Aqui não, bacana"!
"Se me odeia, deita na BR"!
"Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro... eu tava ferrada"!
E um brinde ao AMOOOOOOOOOOOOOOOR!! (De pai, de mãe, de irmão, de amigo...)

"Nitimur in vetitum semper cupimusque negata"!!!

Bjinhos,
Bia Flor

 
P.S.: "Quando estiver triste, converse com o cimento. Nessa vida devemos acreditar naquilo que será concreto."
Suuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuurtoooooooooooooooooou!!!
"Me joga no GoOglle, me chama de pesQuiisa • e diz Que eu sou tudo oque você Procurava :-)"

quinta-feira, 21 de abril de 2011

"Pretérito Imperfeito"

Tudo começou com um reencontro nada convencional.
No início, se falaram mas pareciam estranhos, o tempo havia os transformado em meros conhecido, talvez, um pouco menos que isso.
Ficaram sabendo como estavam suas vidas, qual o rumo que cada um tomou e pronto.
De certa forma, ela ficou satisfeita. Gosta de saber de como se encontram as pessoas as quais tem um certo apreço.
Todos os dias, tudo normal, nada a chamava atenção. Às vezes um "olá", um "ei" e nada mais.
Realmente, o tempo havia feito o seu trabalho. Passado!
Ela ficou feliz com as novidades que soube e ponto final. Um verdadeiro "pretérito imperfeito".
Tudo caminhava normalmente. Não combinaram de se ver, nem olhou as fotos por curiosidade, situação que passou e não marcou.
Até que, qdo menos esperavam, começaram a trocar algumas palavras, além dos "olás" e "eis" e conversaram. Conversaram por horas. Riram dos casos que nunca haviam contado um para o outro, e a curiosidade aumentava, perguntaram-se coisas, afinal, nunca tiveram oportunidade de terem um papo maior. Os conhecidos sempre foram "desconhecidos".
Mas alguma coisa mudou, ou melhor, eles haviam mudado, ou talvez, nunca tiveram essa oportunidade de se conhecerem, mas, mudaram.
E aquela mudança fez doer o passado.
As lembranças que pareciam esquecidas, voltaram nítidas, como "se fosse ontem".
O sentimento que parecia não existir mais começou a querer despertar e a sensação era indefinível, mas intensa.
Eles se continham em falar sobre o que aconteceu, mesmo com a curiosidade nas alturas para tentar entender os tantos motivos por terem se distanciado, que nem eles sabiam ao certo quais eram.
As conversas se estendiam pela madrugada, enqto todos dormiam e os sentimentos começavam a acordar.
E aquela vontade em se falarem aumentava, mas sempre chegava a hora de se despedirem. E dormiam...
Acordavam com os olhos ardendo para trabalharem, o corpo cansado, mas queriam repetir mais vezes as horas dos bate papos. E assim os dias iam se passando e a vontade crescendo, igual como havia acontecido com eles, cresceram.
Não só eles, mas o sentimento estava prestes a se despertar.
Ela o continha. Ele fazia o mesmo. Não podiam.
O passado foi bastante imperfeito.
Teriam que aceitar e se contentar com aquela amizade que estava mudando de cor.
Será que estariam felizes com o que o destino tivera guardado para eles?
Saudade... saudade... saudade...
E souberam que se gostaram mto, mas não souberam e nem perceberam que ambos estavam na mesma sintonia. Um receava o outro e... passou.
Queriam ser eles, novamente, mas como estão hj. Mas, ainda não inventaram a máquina do tempo.
E o que resta é aproveitar essa amizade que faz sentir saudades do que se foi e do que se é, pq o que se será, por enqto já está traçado e não há como mudar.
E hj ela sentiu saudades, mtas saudades, mas ficou feliz pois viu que ele deu uma "espiadinha" no mundo virtual.

Bia Flor

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A dança

Ela... Novamente, ela! Andou meio sumida, meio “calada”, arredia.
No entanto, hj apareceu bastante indescritível. Já viveu várias fases durante o seu looooooongo dia.
Agora me parece que está saudosista, atreveria-me a dizer que até meio romântica. Não vive esse momento plenamente, aliás, já se esqueceu de como é ser romântica, estar apaixonada...
Paixão é uma das poucas palavras alegres que ainda ecoa em seus sonhos, nos mais secretos e obscuros. Aqueles que a fazem temer e se extasiar.
Ao fundo, uma música que a leva p longe, bem distante de onde está agora.
Esta música já a fez chorar, mas hj, a embala como se batesse um vento nos galhos bem finos de uma árvore e, estes dançassem p natureza, causando inveja as mais belas bailarinas.
Gostaria de ser um destes galhos dançantes...
Gostaria tbm de poder ser convidada para uma dança, onde se dariam as mãos, fechar-se-iam os olhos e dançariam até se cansarem.
A música os envolveria mais e mais e, como plumas ao vento deixar-se-iam levar pela bela canção.
Ela!Linda, cabelos longos, soltos e que se despenteavam a cada movimento daquela dança.
Ele! Não se via, só se sentia...
Até qdo viverá este sonho infindável?
Para todo sempre? Sabes que não poderá ser assim...
Histórias, sentimentos, vontades, ilusões. O mundo do faz de conta é belo, mas o amanhã da realidade rotineira e dilacerante não tem como ser impedido de chegar.
E mais uma vez, terminas esta dança fazendo reverência ao que não existe no seu mundo.
Apenas uma dança, ela implora! E se quiseres, desfalecerá p todo sempre!

Bia Flor

Ah, a música!!  Bem apropriada por sinal!!

Jamie Cullum - If I Ruled the World

"If I ruled the world,
Every day would be the first day of spring.
Every heart would have a new song to sing,and we'd sing of the joy every morning would bring.

If I ruled the world,
Every man would be as free as a bird.
Every voice would be a voice to be heard, take my word we would treasure each day that occurred.
My world would be a beautiful place
Where we would weave such wonderful dreams.
My world would wear a smile on its face, like the man and the moon has, when the moon beams.
If I ruled the world,
Every man would see the world was his friend.
Yeah
There'd be happiness that no man could end, no my friend, not if I ruled the world.
Every hand would be held up high,
There'd be sunshine in everyones sky.
If the day ever dawned, will I rule the world.
Every hand would be held up high,
Every star would shine in everyones sky.
If the day ever dawned,will I rule the world"