domingo, 27 de setembro de 2009

"Paixão antiga sempre mexe com a gente"??

Quem nunca cantou essa musiquete brequete p algum amigo que suspirava ao rever uma paixão antiga?? Ou já ouviu de algum amigo?? Hahahaha Será que essa paixão mexe mesmo com a gente??
Então, eu posso me gabar, minhas paixões de infância, adolescência, sempre foram as mais gatinhas...rsrsrs
E olha que hj em dia, uma delas só, e eu posso afirmar, está realmente acabada (acabada do sentido de não ter continuado gatinho). Bagaça mesmo!!
Colégio Menino Jesus (CNSD), 3 aninhos de idade, uma mamadeira na merendeira, uma almofadinha de tartaruga, esteirinha p soninho da tarde, livrinhos de historinhas e a paixãozinha... Calado, às vezes se sentava em minha mesinha (para 4 pessoas). Eu vivia grudada na minha prima, era tão pequenininha que sempre apanhava das “cavalonas”. Meiguinha, carinha de sapeca, mas sempre “mto comportada” (as irmãs de caridade que o digam). Eu e minha inseparável mamadeira, vulgo, Gunum (vai saber, criança inventa cada coisa) esse era o nome da mamadeira.
Já estou eu viajando e fugindo do tema da “redação”!!
Lindinho, caladinho, na dele... Até parece que me lembro mtooooooo. Lembro-me vagamente, ele era meu namoradinho. Pelo menos EU namorava com ele, já ele, nem sabia que um coraçãozinho acelerava qdo ele passava. Que triste!! Era amor platônico!! Até parece que a gente sabia o que sentia com 3 aninhos de idade. Eu só o achava bonitinho e namorava escondido com ele. Até o dia em que me mudaram de colégio e acabou... Simples assim!! O nome dele?? Nem sob tortura eu digo!! Hahaha
O tempo passou, nossa e que tempo!! Vieram outras paixõezinhas, ah e sem esquecer, tinha a paixãozinha de durante as aulas e outra, das férias!! Mais suspiros!! Brincar de pique e se esconderem juntos só p ficarem mais pertinho. Recomeçavam as aulas e aí, só no próximo verão!!
Até na época do Catecismo (é, eu fiz Catecismo!!) tinha a paixãozinha... Essa deu o que falar!! Pais amigos, aquela coisa toda... Mta vergonha, mesmo pq eu não estava mais com 3 aninhos... rsrsrs. Acho que eram 7 ou 8 anos, sei lá... Todas platônicas, sofridas, inspiradoras, trágicas, intocáveis e sem a chance de haver uma desilusão, pq jamais seriam correspondidas mesmo.
Outras várias surgiram. Surgiam e sumiam como num passe de mágica! Até que...
Era uma vez, uma infanto juvenil feiosinha que, de repente, virou gatinha e aí se reencontrou com as paixõezinhas de infância. Algumas até renderem uns casinhos, outras continuaram secretas e outras platônicas mesmo. Não foram mtas. A maioria tinha um nome em comum que eu já disse, não conto meeeeeesmo.
O tempo passou e uma permaneceu. Virou amizade. Amizade meio gato e rato (melhor, meio gata e cachorro!! Rsrsrs), mas amizade. Foram anos de “convivência”. Ele sempre calado, na dele...
Sim, aqueeeela dos 3 aninhos!! Rsrsrs
Até hj nos falamos, é legal apesar dele não sabe realmente que ele era uma paixãozinha de infância (bom, se ele ler, talvez perceba que era ele). Digamos que seja um caso meio mal resolvido e vai ser assim. O que não tem solução, solucionado está! E que essa amizade torta, meio “faber castell”, mas com sentimento de menininha de 3 aninhos, permaneça por mtos e mtos anos. É bacana cultivar essas coisas.
Enfim, não sei a reposta, então, será que “paixão antiga sempre mexe com a gente”??
Bjinhos e até a próxima!!

Bia Flor

domingo, 13 de setembro de 2009

Nada

Uma amiga fez uma observação procedente, eu mesma já havia percebido isso, mas outras pessoas afirmando, a constatação fica mais evidente. Quase sempre qdo estou "azedinha" minha inspiração se aflora! Rsrs... Acho mais fácil argumentar nesse "estado de espírito". Mas hj tá "froid"!!
Realmente, a "vó" tem estado bastante "atrás do toco" nos últimos tempos.
Mas que raio de "vó" é essa que não sai detrás desse bendito "toco"? Dá até vontade de oferecer uma recompensa p quem me explicar o pq dessa expressão e o que ela tem a ver com estar mal humorado.
Enfim, a tal "vó" não quer mesmo sair detrás do "toco" e olha que a TPM já passou, mas nada, nada tem favorecido a saída dessa "vó".
Pois é, tô na casa dos meus pais, pelo menos não tô em Tédio City. Aqui tem minha cachorrinha fofa e meus pais que eu tanto amo. Não preciso cozinhar (já não faço isso mesmo, odeio cozinha), tenho com quem conversar, a net é mais rápida, tenho alguns amigos queridos aqui...
Aaaaaah, aqui é tão bom, pena que, profissionalmente, não me cabe.
Engraçado como têm dias que a gente não quer pensar e não adianta, a cabeça fervilha, os pensamentos se confundem. De euforia a introspecção em segundos. E Domingão já não ajuda mesmo, diazinho do cão (tá, eu sei que cão esta expressão se refere, mas pq não poderia ser gato, galo, crocodilo... cão é tão legal p ser usado assim...).
Acho que tô regredindo, voltando a época dos "por quês" (agora eu sei como essa fase é complicada), se bem que nunca saí dela, sempre fui curiosa... Adoro saber o "porque", o "e aí, me conta" e por aí vai...
Putz, pq Domingo é um saco??? Sexta-feira é legal, Sábado, na minha idade, às vezes eu penso, vou sair pq amanhã é Domingo e aí eu fico mooooooooorta e nem vejo passar. Ontem eu não saí, tava aqui gastando "vela com mau defunto" (essa é boa!), realmente, se o defunto não vale a pena, pra que gastar vela?? Funeral tá caro!
Funeral, acho essa palavrinha sofisticada. Mto melhor que velório, já não vou gastar vela mesmo, então, nem vou em velório.
Credo!! Tô falando, Domingo não me faz bem. Será que matei a "vó"?? Que "vó"?? Aqueeeeeeela, do "toco"!
Nuuuuuuuuu, complexo, me perdi totalmente, mas tô me "divertindo" com tanta coisa sem noção. Bem minha cara mesmo, sem noção (pelo menos nos Domigos entediantes, e nem tô em Tédio City).
Fueeeeeeeeeda!! Tô meio entalada. Acho blog uma coisa mto estranha, tipo, mó exposição, sei lá. Lógico que têm milhões de blogs maneiros, mas não é o caso do meu. Fui coagida a fazê-lo (brincadeira), mas a escuderia posta coisas bacanas. Nem rola de contar pq eu tô entalada!!
Deeer, que coisa retardada!! Deleta isso??
Neeeeeeeeem, tem nada p escrever, já era "Inês é morta"! Hahahaha, mais uma! Quem é essa "Inês", será que é a "mau defunta" que não é p gastar vela, que a "vó" do "toco" matou ou sei lá quem matou, acho que fui eu, né??
Dever ser a Inês/quecível!! Veeeeeeeeeelho isso...
Sempre que me lembro da Inês/quecível, vem em mente o "Silvano".
Puuuuuuuutz, quem é que passa um trote e fala, "aqui quem tá falando é o Silvano"!! SILVANO!! SIL-VA-NO!!! Não tinha outro nome p inventar não, criatura?? Será que o caboclo era fã da banda "Doutor Silvano e Cia"?? Época do onça! Poeira purinha isso aqui! Acabou o trote, como é que alguém consegue não zoar depois o sujeito. Vai saber, né?? Acho que foi o nervosismo...
Silvano, o detonador de trotes! Se bem que o trote foi até ao final e deu um "balacobaco" bonito!! Valeu, SILVANO!! Nunca mais vi o Silvano, mas a Inês, essa sim se tornou inesquecível!!
Desentalei?? Sei lá... Vou é esfriar a cabeça num banho bem quente (contraditório, mas é assim mesmo). E ir p cama... lá eu "desentalo" ou não!!
Amanhã é Segunda e... NADA!!

Bia Flor

sábado, 5 de setembro de 2009

Estranheza

Dia quente, porém nublado. Abafado, parece que vai chover. Tudo p ser um dia feliz, mas lá no fundo alguma coisa machuca. Não sei o que é de fato. Coloco a culpa na TPM, alguém sempre tem que levar a culpa.
Quase todas as amigas estarão juntas mais a noite. Tanto tempo que não nos vemos... Mesmo assim, alguma coisa incomoda.
Não passei na prova da OAB mais uma vez.
Não é isso que está me deixando assim, estranha. Já sabia que não passaria. Não me esforcei o suficiente p merecer este mérito.
Fiquei feliz por sabe que uma amiga querida passou, ela sim, mereceu! Mesmo assim, falta alguma coisa, lá no fundo.
Alegria efêmera, eu sei que será, mas qdo será??
Vontade de chorar, mas por quê?
TPM!! Essa TPM...
Saudades também, mtas saudades dos meus amores. Estão longe... Como queria que o teletransporte existisse...
Fogo!! Será que "é tão certo qto o calor do fogo?" Será que eu nunca me arrependo? Certamente, têm coisas que não me arrependo mesmo, uma delas é amar.
Angustia, até a palavra por si só é angustiante, parece que vai lá no fundo, bem no fundo. E, é nesse fundo, beeeeeeeeeeeeem no fundo mesmo que está a resposta p esse dia estranho.
Datas que marcarão o restante dos nossos dias...
"Eu continuo pq a chuva não cai só sobre mim"

Bia Flor

A Bonequinha de Porcelana - por Lí Coutinho

Na maior loja de brinquedos do mundo, onde se realizam todos os sonhos das crianças, você encontra os melhores brinquedos, de todos os lugares do mundo e únicos.
De carrinhos de todos os tamanhos, cores, modelos, assim também são com as bonecas, uma mais bela que a outra.
Em uma das prateleiras, se encontrava uma bonequinha de porcelana de cabelos loiros, olhos verdes, toda meiga e delicada, com seu vestidinho lilás e fita na cabeça.
Todas as crianças que passavam por ela a admiravam, mas nenhuma conseguia pegá-la, pois ela estava muito longe de onde os braços delas alcançariam.
Outras pessoas passavam por ela e diziam o quanto era linda, e que deveria ficar protegida por uma cúpula de vidro. Mas ela continuava alí, por mais que a elogiassem e adimirassem, ninguém fazia qualquer movimento de que iria levá-la pra casa.
Passando assim anos, a bonequinha de porcelana escondida já atrás de outras bonecas, foi esquecida.
Num dia de limpeza da loja, um dos funcionários ao limpar a sessão das bonecas, a encontrou escondida, tombada pro lado, pegou-a achando que não valia nada, e colocou numa caixa que iria ser doada pra crianças orfãs. Até para ele, bonequinhas de porcelana não serviam para nada, mais um empecilho.
A bonequinha de porcelana deixou de ficar cabisbaixa e ficou contente, pois poderia deixar uma criança feliz.Assim que abriram a caixa na orfanato, ela foi a que sobrou na caixa, como sempre! Ninguém fez questão de pegá-la.
A bonequinha de porcelana voltou a ficar cabisbaixa. O que poderia haver de errado com ela? Por que ninguém a queria?
No fim da tarde, uma criança apareceu e a levou consigo. A bonequinha de porcelana pensou - demorou mas alguém vai me levar pra brincar. A criança pegou uma escova para pentear o cabelo da bonequinha de porcelana, mas acabou dando um nó no cabelo da bonequinha de porcelana. A criança revoltada com aquilo, jogou-a no canto do quarto e saiu pra brincar com as outras.
A bonequinha de porcelana jogada e com nó no cabelo, se sentiu novamente rejeitada e sozinha.
Alguns dos meninos a pegavam como monstro para brincar junto aos seus soldadinhos de chumbo. Batiam, atiravam, chutavam a bonequinha de porcelana.
Dias e dias passaram e, ela alí, continuava imovel. As crianças nem se lembravam mais da bonequinha de porcelana.
Uma funcionária do orfanato, ao arrumar o quarto das crianças, pegou a bonequinha e tirou o nó de seu cabelo. Limpou seu vestidinho lilás da sujeira, e depois a colocou junto as outras bonecas.
As outras bonecas não gostaram de serem misturadas a bonequinha de porcelana, e riam, sarcasticamente, da bonequinha de porcelana, pois sempre que as crianças iam brincar, ela ficava na prateleira.
A funcionária ao ver aquilo, levou a para sua casa. Pensou que sua filha daria mais valor a bonequinha de porcelana do que as do orfanato. E ao dar para sua filha, que pulou de alegria!
A bonequinha de porcelana se sentiu bem, agora sim iria fazer uma criança feliz.
A menina, ao ir brincar com a boneca, saiu batendo com ela nos móveis, deixando a cair no chão, quebrando uma de suas mãos de porcelana.
A menina a levou pra escolinha onde estudava e, ao mostrar paras coleguinhas, riram pois a bonequinha de porcelana não falava, não chorava, não andava, e ainda estava com uma das mãos quebradas. Riam e falavam que aquilo não era boneca de verdade.
A menina, triste com aquilo, jogou a bonequinha de porcelana no lixo.
A bonequinha de porcelana estava sozinha de novo. Agora, no meio do lixo, perdeu seus sapatinhos, o vestidinho de lilás estava mais do que sujo e rasgado, perdera sua fita de cabelo.
A bonequinha de porcelana não entendia, porque ninguém a queria, porque a tratavam assim, porque riam dela, porque a abandonavam. Será que ninguém iria amá-la e querê-la por perto pra sempre?
Uma senhora que passava por perto a encontrou no lixo e a levou pra casa. Tirou-lhe o vestido, limpou seu rostinho, recostituiu sua mão que estava quebrada, costurou o vestidinho e o lavou, arrumou uma fita pro cabelo e sapatinhos.A bonequinha de porcelana estava como nova, limpa e linda como era na loja. A senhora a colocou numa caixa com um pano de seda com flores, e deitada entre eles, ficou.
Ao abrir a caixa a bonequinha de porcelana percebeu que estava num lugar mágico e perfeito! Estava em casa, um lugar onde pessoas iriam notá-la e valorizá-la nem que fosse por segundos. Estava protegida por uma cúpula de vidro, onde crianças não a pegariam e a maltratariam, não a sujariam nem a chutariam. Agora sim ela se tornou feliz!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dias Nublados - por Lí Coutinho

O tempo passa e, há dias que nos perdemos em pensamentos.
Gostaríamos de fica horas deitados, não pensar em nada, esquecer que há vida fora daquela cama.
Giramos mais do que os ponteiros do relógio, procurando uma posição que nos traga proteção.
Me colha, me esconda, me proteja, me salve, me tire daqui... é tudo o que quero.
Fechamos os olhos e tentamos sonha com momentos melhores.
Chega um ponto que o travesseiro não te atura mais, e nem você atura mais o lençol. Rola uma briga, chutes e socos pra todos os lados...
Assim você se sente mais seguro indo conversa com o chuveiro. Quem melhor do que ele para esconder suas lágrimas?
Chuveiro, óh chuveiro amigo, limpe minha alma, corpo e mente.
Ficamos um bom tempo alí, até sentirmos que estamos dispostos a voltar pra cama.
O dia não passa.
Você não sente vontade de comer, atender telefone, ou até de ligar a televisão.
Um momento "All by yourself".
Sentimos dor, uma dor sem explicação, dói, tudo dói.
Uma agonia sem fim, vindo de dentro do peito, se sentindo sufocado.
Você quer abrir o peito, e arrancar aquilo de dentro de você.
Ar, eu quero respirar!
Momentos em que as paredes parecem estar se fechando, e numa enorme escuridão se encontra, sem janelas, portas, ou uma luz para clarear a mente.
O que causa isto? Que dor é essa? Por que simplesmente nos ataca de forma tão devassa?
Quero asas, me dê asas, para voar para bem longe dessa dor.
Só não me dê asas de cera, para que o sol não as derreta e me faça cair como Ícaro.
Meus sonhos estão tão, tão, tão longe de serem alcançados, que colocados dentro de uma garrafa e jogados num enorme mar azul, se perderam no imenso Oceano.