quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quando "tudo" muda

Estamos sempre tendo provações em nossas vidas. A maioria delas a gente acha que não vai dar conta. Pode doer o tanto que for, vai existir o momento em que vamos pedir p sumir, mas no final, por pior que seja a caminhada, daremos risadas de tudo o que passou. Tudo tem um motivo, mas a gente só consegue visualizá-lo mto tempo depois.
Ela está num desses momentos. Se pudesse, sumiria, desligaria os pensamentos, esqueceria de tudo que machuca, atormenta, enlouquece, tira do prumo.
"Brilho eterno de uma mente sem lembrança".
Só que as sombras voltaram e assombram. "Aí vindes, outra vez, inquietas sombras".
Tudo que defendia com suprema convicção parece que cai por terra.
A pseudo fortaleza se desmorona com uma mera brisa.
Os discursos de mulher forte e bem resolvida vão por água abaixo.
A segurança dos "saltos altos" se transforma em pânico. Ela só queria manter os pés no chão, mas agora se encontra ajoelhada tentando se reerguer.
A covardia é gigantesca e entra como um objeto pontiagudo no peito, dilacerando tudo de bom que existia.
O poeta já dizia: "O homem é um cadáver adiado". Ele fede, te faz ter piedade antes de partir, sentir culpa, te faz chorar sem ter o mínimo de hombridade por uma explicação se quer. Se bem que certas explicações não convencem, então é melhor calar-se.
Covarde, sujo, e ainda existem moscas que bailam num terrível espetáculo sob sua carcaça podre e clamam por aplausos. 
E o que era belo se torna nojento, vil e difícil de se desprezar.
A indiferença, nessa hora, desaparece e ela vai agonizando tentando entender o motivo de tamanha destruição.
E como numa história que sempre se repete, no final, se fores verdadeiro, ela te perdoará e triunfará.


"Lay beside me
Tell me what they've done
Speak the words I wanna hear
To make my demons run
The door is locked now
But it's opened if you're true
If you can understand the me
Then I can understand the you"

Bia Flor

The Unforgiven II - Metallica

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor."


1 Coríntios 13:1-13

Um comentário:

  1. "You keep alive a moment at a time
    But still inside a whisper to a riot
    To sacrifice but knowing to survive
    The first to cry another state of mind
    I'm on my knees, I'm praying for a sign
    Forever, whenever
    I never wanna die
    I never wanna die
    I never wanna die
    I'm on my knees
    I never wanna die
    I'm dancing on my grave
    I'm running through the fire
    Forever, whenever
    I never wanna die
    I never wanna leave
    I never say goodbye
    Forever, whenever
    Forever, whenever"

    Foo Fighters - Walk

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