E tudo volta ao "normal". A mesma vidinha entediante depois de uma curta temporada em um lugar bacana.
Tentou se auto sabotar achando que poderia exterminar os sentimentos, mas eis que eles surgem como uma explosão interna, onde ela não pode sequer pensar em extravasá-los.
E engole um a um calada.
Ah, se vc soubesse o qto dói ver certas coisas e ter que fingir que está tudo bem...
Bom, pelo menos isso ela faz bem, fingir estar bem.
Tenta aceitar cada dia um pouco mais que não é o tipo de pessoa que o agrada. Não dá forma que gostaria.
Se bem que isso é meio uma sina na vida dela. Escolhe "bem" por quem se apaixonar.
E tudo lá fora conspira para fazer doer mais.
A lua cheia e linda!
A parte histórica da cidade, lugar onde poderiam estar e tudo transcorrer como magia.
O friozinho gostoso para se abraçarem.
Uma adega para se enebriarem e brindarem com taças à felicidade. Ou melhor, à pseudo felicidade.
Mas... ela não é o seu tipo de pessoa.
Tão admirável, porém, só a amizade e sentimentos tolidos e silenciosos, que deixam-na agonizando o tempo em que vc insiste em invadir os pensamentos dela.
Seria melhor se afastassem-se, mas é tão bom sentir vc por perto, mesmo sabendo o qto a sua presença machuca.
E assim será, mesmo que no fundo ela ainda tenha uma quase imperceptível esperança de que um dia seja seu tipo de pessoa.
"We are not your kind of people
Speak a different language
We see through your lies
We are not kind of people
Won't be cast as demons
Creatures you despise"
Speak a different language
We see through your lies
We are not kind of people
Won't be cast as demons
Creatures you despise"
Bia Flor
Música - Not your kind of people - Garbage
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