Solidão, palavra triste, fria e forte.
Posso estar com mtas pessoas ao meu redor, que dentro, sinto a solidão.
Tempos que me sinto assim, na solidão.
Sentimento que machuca, corrói, sufoca bem devagarzinho.
Entrar em casa e não ter ninguém p dizer apenas “Oi!”. Anos e anos foram assim, por mto tempo, ainda será.
Mesmo com alguém em casa, mtas vezes a solidão tá lá, me esperando, como a morte.
Nenhum barulho ou mesmo a maior comemoração, lá dentro, há solidão.
Quero falar, mas forças não existem, vontade tb não. Gritar, talvez fosse a solução, mas tudo tá preso, embolado, entalado.
Respiro fundo, o peito dói, quase não tem espaço p ar.
O coração palpita descompassado.
A cabeça dói.
Tô no escuro.
Sentimentos se confundem.
Lembranças surgem e desaparecem num piscar de olhos.
Leio e-mails que escrevi p mim mesma. E-mails secretos, covardes por não serem compartilhados com seus destinatários.
Auto piedade, o pior sentimento que existe.
Engano bem, quase ninguém percebe que sou a pura solidão.
Um dia me disseram que não existe a felicidade plena, apenas, momentos felizes.
Qdo eu era criança, era feliz o tempo todo. Acho que gastei minha cota de momentos felizes na infância. Crescer dói.
Li na internet que chorar entorpece daí, o sono vem e o dia passa. Só que a solidão vai continuar.
Solidão interior, tudo vazio e ao mesmo tempo, tanta coisa p dizer, pq está sufocando.
Vítima de distúrbio neurovegetativo, só mais um dos inúmeros da minha coleção.
Fecho os olhos, imagino situações, queria poder dizer alguma coisa, eu sei o que quero dizer, só que mais uma vez, o melhor será guardar junto com o tanto de coisas sufocantes.
E assim, será!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
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